Não vivemos de atuações, todos nós temos os nossos ofícios e não precisamos da tuna para “sobreviver”.
Contudo, a sobrevivência do corpo é uma coisa, a sobrevivência da “alma” é outra que, para mim, pessoalmente, tem a mesma importância.
É o convívio, fraternidade e a amizade que une este grupo, que permitiu estes longos 25 anos de história da Partituna. E neste campo, o ano 2020 foi terrível.
De repente, vimo-nos privados da nossa rotina semanal e não mais pudemos ensaiar, atuar, conviver e estar com os amigos tantas vezes quantas as que desejávamos.
Estas “pequenas coisas” que nos alimentam a alma e que muitas vezes eram um escape a uma semana de trabalho difícil, simplesmente deixaram de ser possíveis.
Meus amigos Tunos, nem imaginam a falta que me fazem, e o quanto me custou estar distante…
Sinto que ri menos, muito menos neste ano. E que falta nos faz riso.