Saudações do Zé Mosquito.
Olá malta!
Bem-vindos a mais um blogpost da Partituna a tua Tuna Académica.
Hoje vamos falar da Serenata Monumental, mas antes de abordar o tema de hoje pergunto, como têm andado?
Por cá, estamos nas férias de Verão (desde o início da pandemia) e honestamente já estamos com saudades do arraiais e das atuações onde acontecem a maioria das grandes histórias da Partituna, umas que partilhamos convosco, outras que nem ao Papa nos atrevemos a confessar.
A verdade é que o confinamento a que a pandemia nos obrigou, não ditou o fim das nossas atividades. Assim que as coisas acalmaram (aparentemente) voltamos aos ensaios, só que agora, em vez de num espaço fechado e bem mais reservado, os ensaios têm sido feitos ao ar livre e com os mais cautelosos a usar mascara de proteção.
Tocar na Serenata Monumental
A vida não para, e não seria certamente uma pandemia mundial que ia ditar o fim da Partituna. Os ensaios foram produtivos. Continuamos a compor novas músicas e melodias, bem como preparamos canções para a Serenata Monumental que nesta edição, adiada devido ao covid, teremos o prazer de realizar.
O desafio de atuar na Serenata Monumental foi proposto pela Associação Académica do ISVOUGA e claro está que o aceitamos e será para nós uma enorme honra desempenhar a função que, normalmente, cabe a grupos de fados convidados pela altura da queima das fitas que, infelizmente, também não se realizou.
Não é algo a que estejamos acostumados e, por isso, tocar e cantar fados de Coimbra requer uma adaptação e algum improviso de nossa parte.
Contudo, estamos confiantes que seremos capazes de presentear os finalistas e demais presentes na cerimónia com um espetáculo digno da ocasião.
Musicas emblemáticas e uma novidade
Além da original da Partituna “Partida”, algumas das músicas que preparamos para a Serenata Monumental são já emblemáticas e tradicionais. São elas:
- Feiticeira
- Canção das lágrimas
- Minha mãe
- Balada da despedida (5º ano jurídico)
Mas será também a ocasião para apresentar uma música nova, que não sendo necessariamente um fado, faz todo o sentido cantá-la nessa noite tão especial.
A música chama-se “Canção do Adeus”, foi escrita pelo atual Magister Marco Nogueira, e o Tuno Miguel Monteiro ajudou na melodia, os Tunos Daniel Santos, Nuno Tavares e Fábio Leal encarregaram-se da composição e arranjos musicais.
A canção descreve o sentimento que grande parte dos estudantes finalistas sente quando é chegada a hora de dizer adeus à vida académica, bem como ilustra aquelas memórias mais comuns entre os estudantes, de tempos que jamais esquecerão.
Deixamos convosco a letra da canção e esperamos sinceramente que se reúnam todas as condições necessárias para que a Serenata Monumental se possa realizar na noite de 18 de Setembro, sendo que esta é ainda a data prevista e a Associação Académica do ISVOUGA fará a confirmação da data do evento, em tempo oportuno.
Esperamos voltar ao blog logo depois desse dia, com mais novidades para vos contar. Até lá queremos que se mantenham seguros e de boa saúde.
Saudações Académicas.
Nova música da Partituna: Canção do Adeus
A lua já não brilha, apenas noite sombria.
E na hora da despedida, fica um vazio e a alma despida.
Lembro aquelas noites de farra, pelas ruas de capa traçada,
Levo agora na memória tempos de boémia e glória.
Adeus ó meu castelo, não há outro igual ou tão belo.
Canto p’ra ti ó cidade, este fado de saudade.
Lembro agora o que passou, o meu tempo aqui acabou.
Sigo agora o meu caminho, lágrimas vão caindo.
Vou levar-te no coração, e lembrar-te nesta canção.
Esta Feira onde eu vivi momentos que não têm fim.
E ao choro de uma guitarra, digo adeus cidade amada.
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Obrigado a todos os colegas e amigos da Partituna que, de uma forma ou de outra, deram o seu contributo para que a cerimónia se realizasse,
Obrigado também a toda a Comissão de Praxe, à Associação Académica e ao ISVOUGA.