Vou-me emborrachar

Quando a Tuna se junta e o calor está a apertar,
há algo que nunca falta para a garganta refrescar.
O sol está lá o alto, e a cerveja a entrar,
e a minha barriga incha com o álcool a fermentar.

Eu vou-me emborrachar neste dia soalheiro,
vou beber e não parar, vou beber o dia inteiro.
Eu vou-me emborrachar neste dia soalheiro,
vou beber e não parar, vou beber o dia inteiro.

E se estiver a chover, fico triste e bebo o copo.
E se estiver nevoeiro bebo três e não me importo.
Se nevar á aguardente, com saraiva é absinto.
Eu bebo com qualquer tempo,
tanto que já nem me sinto.

Eu vou-me emborrachar neste dia soalheiro,
vou beber e não parar, vou beber o dia inteiro.
Eu vou-me emborrachar neste dia soalheiro,
vou beber e não parar, vou beber o dia inteiro.

E se um dia for morar para um sítio tropical,
bebo rum com coca-cola, muito porque não faz mal.
E se eu for para o Polo Norte bebo esquimó traçado,
que é estrato de pinguim com muito gelo picado.

Eu vou-me emborrachar neste dia soalheiro,
vou beber e não parar, vou beber o dia inteiro.
Eu vou-me emborrachar neste dia soalheiro,
vou beber e não parar, vou beber o dia inteiro.

Vou beber e não parar, vou beber o dia inteiro.